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Crónicas de uma Vida Pouco Privada

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Das resoluções para 2017

O balanço do ano 2016 já foi feito no post anterior e as expectativas para o novo ano que ai e vem também.
Então e as resoluções? Sim eu sei que todos fazemos grandes resoluções nesta altura do ano e depois não cumprimos nada, mas por acaso, acho importante registar os nossos objectivos. 
Em 2014 e 2015, até fui ao pormenor de criar um calendário com os prazos de concretização e tudo.
Não posso dizer que cumpri todos os objectivos pretendidos mas de facto ajudou-me a focar no que era importante.
Não acho que fazer uma grande lista seja a solução por isso este ano gostava de manter em mente dois objectivos concretos.
Manter e melhorar a minha rotina de yoga e ginásio à hora de almoço e escrever mais, escrever muito mais.
Quero muito que 2017 me traga tempo, disponibilidade e predisposição para estas duas actividades.
 

Do Novo Ano Que Ai Vem

O ano de 2016 não foi propriamente o mais feliz, pensando bem, foi dos anos mais difíceis de gerir emocionalmente.

Por muitas vezes senti-me perdida e confesso que ainda não estou totalmente recuperada de tudo o que aconteceu este ano.

A doença do meu pai, os sustos com a saúde do Miguel, os refugiados, a possibilidade de mais uma grande guerra, entre muitas outras coisas, como simples discussões familiares, situações no trabalho que nos deixam desconfortáveis, comentários que nos desvalorizam, pessoas que se revelam pela negativa, tudo isto acaba por se tornar um fardo grande para carregar sozinha. 

Este ano chorei mais vezes sozinha, no entanto também limpei as lágrimas mais vezes sozinha e também sei que não estou sozinha, por isso tenho força e vontade de ser a pessoa optimista, bem disposta e sorridente que sempre fui.

Na verdade apesar de tudo, sinto-me uma "Lucky Girl" porque tenho uma família unida à minha volta, um grupo de amigos magnifico, que está sempre presente, mesmo os que estão longe, um companheiro para a vida, que me dá a mão sempre que preciso de ajuda para me manter de pé e sem dúvida uns filhos maravilhosos, que apesar de me darem cabo da cabeça me fazem acreditar todos os dias que vale a pena ser quem sou e acreditar que vai tudo correr bem.

Por isso 2016 não foi um mau ano, foi só um ano difícil, que nos pôs à prova, mas nós superámos a prova, e rimos muito, viajámos em família e com amigos, experimentámos coisas novas, revivemos experiências e estamos aqui para mais um ano que de certeza vai trazer muitas alegrias e sorrisos consigo.

Não vou fazer grandes resoluções para 2017, mas sem dúvida que quero conhecer mais um país ou cidade, por isso quero viajar e tenho de refazer o jardim, é sem dúvida o principal objectivo para o novo ano.

Podes vir fazer-nos sorrir 2017.  

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Coisas #22

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1 Coisa: O Mini agora desenhar máquinas, máquinas para fazer de tudo um pouco. Não sei bem o que pensar sobre o assunto.


2 Coisas: Temos uma pequena árvore de Natal no quarto dos miúdos e o Micro aponta para ela sempre que as luzes piscam. Eu digo-lhe que é a árvore de Natal e ele repete "tatau"... Não sei bem se era isto que ele queria dizer...


3 Coisas: Cada vez gosto mais da minha cidade na altura do Natal. Este ano estamos ainda melhores que no ano passado e fico muito orgulhosa ;)

 

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4 Coisas: Conheci o D, amei. É um fofo sorridente, com uns pulmões bem desenvolvidos. Os pais estão aprovadíssimos. Adorei ver alguém tão importante para mim tornar-se mãe. Uma mãe serena, atenta e carinhosa. Adorei! O Mini adorou ter os padrinhos por perto. Em resumo, foram 4 dias excelentes e sem duvida devíamos morar mais perto, eles fazem-nos falta.

Das Tradições de Natal

Já referi muitas vezes que não sou propriamente fã do inverno, mas há qualquer coisa em Dezembro que me enche de uma alegria e uma nostalgia reconfortante. 

Adoro esta altura do ano. As luzes, os cheiros, as músicas, a azáfama, o planeamento, a antecipação, as decorações, tudo.

Eu respiro Natal durante o mês de Dezembro, literalmente.

Adoro decorar a casa, passear nas ruas da cidade toda iluminada, planear a ceia de Natal, embrulhar presentes, decorar a mesa, comer todos os doces e salgados que fazemos nesta altura. É sem duvida uma das minhas épocas favoritas do ano.

A minha cidade cada vez mais me orgulha pelo investimento que faz para que todos sintam o Natal e o vivam de melhor forma e na sexta-feira como já vem sendo tradição os miúdos das escolas inauguraram a Aldeia dos Sonhos.

 

 

Cá por casa, dia 1 de Dezembro também tornámos o nossa canto num refugio de Natal. Quero muito manter a tradição de decorar a casa no dia 1 ou no dia em que começa o advento e quero muito que os miúdos se habituem a todas estas tradições.

 

 

Acho estas memórias fundamentais no desenvolvimento deles, especialmente porque quero muito que essas memórias perdurem pelo futuro.

A decoração da casa ao som de músicas de Natal, a escolha e leitura de uma estória do livro de Natal que a miga R deu todas as noites, o embrulhar dos presentes, a família junta à volta da mesa, o som do Pai Natal a chegar ao telhado que deixa os miúdos em extase, o presépio e o seu significado, os cozinhados, a decoração da mesa, os cheiros, as alegrias e os sorrisos. 

Quero que tudo isto permaneça nas memórias dos meus filhos para que um dia, quando eu já estiver farta de cozinhar e de ter montar sempre a mesma árvore de Natal, sejam eles a manter as tradições, tal como eu fiz com os meus pais.