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Crónicas de uma Vida Pouco Privada

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Coisas #23

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1 Coisa: Pessoas que conduzem: Quando sabem que vão mudar de direcção usam o pisca-pisca ok???? É para isso que ele serve!

2 Coisas: Pessoas que conduzem: Quando dão passagem a alguém, normalmente por civismo dão a um, no máximo dois carros, não ficam à espera que toda a gente sai de casa, já que isso gera uma fila considerável atrás de vocês, ok????

3 Coisas: Adoro, mas adoro mesmo o cenário de amendoeiras em flor. Não há como não sorrir ao ver este tipo de coisas.

 

 

4 Coisas: Perco-me por completo no Pinterest

5 Coisas: Os mid-night snacks vão dar cabo de mim. Chocolate, Saltines ou gomas. Dê-me um estalo!

6 Coisas: Completamente viciada nesta série:

 

 

Apresento-vos a série mais trashy e sentimentalista ao mesmo tempo, que nos deixa completamente viciados.

 

Do Nosso Natal

Finalmente o post sobre o Natal!

Este ano posso dizer que o nosso natal foi assim um pouco adoentado.

Basicamente estavam quase todos doentes, a mãe, a avó, o avô, a irmã, o pai obviamente. No entanto isso não nos impediu de comemorar-mos a noite de Natal como sempre fazemos, com uma mesa cheia do que mais gostamos.

Eu já disse milhões de vezes que adoro esta época do ano e poder vivê-la mais um ano com todos à mesa é o melhor que podia ter acontecido.

Na mesa principal tivemos as ostras e o berbigão como é tradição, também não faltou camarão e a tábua de queijos, terminado com o bacalhau que este ano estava assim para o seco porque a cozinheira queria fazer muita coisa ao mesmo tempo.

Na mesa dos doces, tivemos aletria para matar as saudades do Natal na casa do homem, os sonhos e as azevias de batata doce e claro o toucinho do céu. Convencer o Micro que não podia mexer naquilo tudo não foi simples mas conseguimos.

 

 

Tivemos de acelerar um pouco a chegada do Pai Natal porque a ala dos doentes não estava a aguentar a pedalada e por volta das 22h30 ouviram-so os sinos e as renas no telhado. O Mini correu lá para fora com o pai e quando voltou para casa, depois de só ter visto a pontinha do trenó, o Pai Natal já tinha passado, só comeu as bolachas, deixou o leite e esqueceu-se do saco dos presentes.

Como sempre a loucura de desembrulhar os presentes foi muita, mas deu aos adultos a oportunidade de soltar umas gargalhadas com os comentários de ambos os piolhos a cada presente que recebiam ou que entregavam.

O que interessa é que estávamos todos e espero que para o ano sejamos os mesmos, ou mais, à mesa a partilhar sorrisos, conversas e brindes a um dos dias mais iluminados do ano.

Das Nossas Mini-Férias em Londres

Mais uma vrz fomos de mini-férias, e foi óptimo.

Há já algum tempo que planeava fazer férias com os miúdos com a inclusão de uma viagem de avião. 

Felizmente a Ryanair faz promoções muito interessantes e numa das minhas pesquisas encontrei preços muito atractivos para Londres.

Já queria visitar Londres com os miúdos pela altura do Natal desde o ano passado, mas queria esperar que o Micro crescesse um bocadinho. Sempre disse que não era fã de viajar com miúdos de fraldas. Mas o Mini não tem culpa do irmão ainda ser pequeno e achei que o Micro já estava capaz de nos desenrascar-mo-nos com ele, por isso depois de fazer contas lá decidimos embarcar na aventura de viajar com dois putos pequenos, para um país estrangeiro, com uma moeda e língua diferente da nossa e com o recurso a transportes públicos. 

Em jeito de balanço admito que foi um bocadinho loucura, mas foi tão bom.

 

 

 

O tempo esteve mais ou menos, só apanhámos chuva um dia e estávamos abrigados quando choveu, os putos portaram-se melhor do que esperava, Londres continua incrível, as feiras de Natal são lindíssimas e caríssimas, esteve frio mas felizmente estávamos preparados, o hotel foi uma óptima escolha, a localização não era excelente, mas pelo preço e a proximidade do metro foi mesmo muito boa escolha. 

Viajar com miúdos pequenos é sempre diferente, desafiante e até um pouco loucura, quando usamos apenas metros e comboios que partem a horas certas e não esperam por nós. Sentimos na pele a angustia de perder um ou outro mais do que uma vez, mas optamos sempre por ter calma e esperar pelo resultado e correu bem.

 

 

 

Aprende-se muito com este tipo de viagens. 

Desde de que viajei com eles, sei que o tempo não estica.

Sei que por mais planos que faça, nunca conseguimos fazer aquilo que planeamos.

Sei que o carrinho é fundamental até para o mais velho.

Sei que tudo é muito mais complexo com miúdos, até o simples acto de entrar num autocarro.

Sei que crianças e comidas diferentes pode não ser uma boa mistura.

Sei que andar de qualquer meio de transporte mais do que uma a duas horas torna-se saturante, mesmo que seja de avião.

Sei que tudo demora muito mais tempo com eles.

Sei que em Londres não há assim sopa à venda em todo o lado.

Sei que não vale a pena tentar acelerar as coisas com eles, porque eles fazem tudo ao seu tempo.

Mas também sei que tudo tem outra luz e outra cor visto pelos olhos deles.

Sei que nestas viagens eles aprendem mais do que num mês de escola.

Sei que o meu coração se enche quando os oiço a falar com entusiasmo sobre a experiência que viveram.

Sei que eles acham que o que nós fizemos foi um espectáculo.

Sei que no futuro não se vão lembrar de muito, porque são muito pequenos, mas alguma coisa vai ficar de certeza.

 

 

 

Foram quatro dias, de museus, passeios a pé, feiras de Natal, Hyde Park com esquilos e tudo,de Cambridge, uma cidade linda, por que me apaixonei ao primeiro olhar e me deu vontade de voltar ainda antes de me ir embora, de comidas diferentes, noites muito bem dormidas, pequenos almoços à inglesa, sorrisos, sestas no metro e autocarro ou até mesmo às cavalitas do pai, muitas escadas com e sem malas, iluminações de Natal, muitos "Uau's" e muita excitação, muito cansaço e ceias no chão do quarto de hotel, muitos abraços e poucas fotos, porque com eles é muito complicado tirar fotografias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E principalmente muita união, estarmos assim os quatro sozinhos num país que não é o nosso, mesmo que seja só a passear aproxima-nos muito, somos só nós, não está ali mais ninguém. Adorei!

 

Das Nossas Mini-Férias em Barcelona

Cada vez mais as nossas férias são assim para o mini. Temos de pensar que esta é a nova realidade e aproveitá-la e pronto.

O W casou e convidou-nos óbvio.

Mas era em Setembro e o Homem não pode tirar férias em Setembro, quer dizer não deve, por isso tirou recuperações.

O meu pai estava no hospital e a minha vontade de sair de perto de casa era próxima de zero, mas já tinha comprado bilhetes e já tinha pago  hotel(apartamento).

Depois de muitas conversas mentais comigo mesma, depois de muitas dúvidas e incertezas e de chorar umas quantas vezes, decidi, com muita culpa à mistura que íamos, tal como tínhamos combinado sem os miúdos, curtir e conhecer Barcelona. Nós, os R's adultos e a C e o J com o seu pequeno que se portou à altura.

Viajámos de Sevilha porque era bem mais barato. Ás 8 da manhã estávamos em Barcelona e foram 4 dias óptimos.

 

 

 

O nosso apartamento era perto do centro. Não era excelente mas servia perfeitamente para nós. Tinha varanda o que o tornava muito agradável e estava perto de tudo.

Andámos quilómetros, vimos quase tudo o que há para ver em Barcelona por fora, por dentro já foi mais complicado porque havia uma festa que tornou a cidade numa bolha de gente, com filas para todas as atracções. Imagine-se que para vermos a Sagrada Família (para nós Capela Sistina) na quinta-feira só era possível comprar bilhete para a segunda-feira seguinte.

Barcelona é muito bonita, tem uma luz muito agradável, uma magia diferente das cidades espanholas que conheço. É uma cidade enorme também, cheia de gente e de tradições que saltam à vista.

Comemos sempre muito bem, pelo meio da cidade velha essencialmente. 

 

 

 

 

 

Conhecemos finalmente a Champanheria que o W tanto falava, porque a despedida de solteiro dele começou lá. Fizemos o tour da morte, onde basicamente o objectivo é beber até cair. Voltámos para casa a pé para curar. Foi em grande.

 

 

 

 

 

 

 

O casamento foi muito giro, no jardim de um Hotel, com a chuva a ameaçar e com direito a festival de relâmpagos no final da tarde.

Depois do jantar dançámos até cair e voltámos para "casa" no autocarro que os noivos providenciaram.

Foi um casamento muito emotivo, provavelmente por ele estar longe de casa. Adorei estar lá, e tenho a certeza que apesar da culpa, tomei a decisão certa.

Não foi sempre magnifico para mim, confesso que houve momentos em que engoli em seco, mas ainda bem que fui e que correu tudo bem.

Venham mais férias, mesmo que curtas e Barcelona nós vamos voltar porque a "Capela Sistina" estava fechada e eu quero ver aquilo por dentro.

Do Obrigada ao Sapo!

Eu sou nova nestas andanças dos blogs e confesso que ainda vibro quando vejo que o meu número de visitas diário ultrapassou os normais 8-12. Por isso quando vi o meu gráfico de terça-feira passada disparar por aí a cima fiquei em extase. 

O Sapo fez destaque a mais um dos meus posts e por isso o meu muito obrigada.

É bom saber que o que escrevemos vale a pena ser lido!

Obrigada Sapo!

Do Adeus Emocionado a Alguém que Marcou Portugal

Políticas à parte, sejamos honestos, Mário Soares foi uma referência em Portugal! 

Sim todos sabemos que o homem cometeu muitos erros e alguns que pagámos caro, mas também sabemos que houve momentos em que foi decisivo para o Portugal que temos hoje e o melhor exemplo é o Verão Quente de 1976 (se não me engano). 

Toda a sua despedida está a ser muito bem conseguida e fico feliz pela nossa constituição ter contemplada uma homenagem tão bonita como a que temos acompanhado ( e sim eu sei que deve ser tudo caríssimo, mas não deixa de ser o funeral de um chefe de estado).

Gostei de tudo o que vi e confesso que até me emocionei um pouco, apesar de não nutrir especial simpatia pelo senhor, durante o Hino Nacional cantado nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos.

Os meus parabéns a quem levou a cabo tudo isto e usando as suas palavras "Peço desculpa, mas retiro-me!"

 

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