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Crónicas de uma Vida Pouco Privada

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Da Disney...

Pela terceira vez fui à Disneyland Paris e adorei, mais uma vez.

Ás vezes acho que vivo mais aquilo que os miúdos.

Da primeira vez que fui, estava no nono ano, fui pela disciplina de Francês e dessa viagem tenho mais memórias de Paris do que da Disney propriamente dita.

Na vez seguinte fui com o homem, estava um tempo horrível. Tivemos muito muito frio e passamos demasiado tempo em filas, mas adorei cada minuto na mesma.

Desta vez tudo indicava que o tempo ia estar mau de novo, mas afinal acabou por não chover e só tivemos um dia de nevoeiro mais cerrado.

Fomos quatro dias com meia-pensão, ficámos no Hotel Santa Fé e a experiência fui muito, mas mesmo muito positiva.

O Hotel era muito simpático, cheio de alusões ao filme "Cars", com a banda sonora do filme a passar em loup. A comida era muito boa e havia muitas opções de escolha. Para os miúdos foi excelente e para nós também. Estar perto do parque, apesar de precisarmos do autocarro gratuito foi óptimo também. 

Os dias começavam no parque com um pequeno-almoço generoso, do qual sobrava uma parte para o lanche. 

De mapa na mão fomos riscando da lista o que íamos vendo e marcando aquilo que queríamos repetir. 

O parque da Walt Disney Studios cheio de stormtroopers foi uma óptima surpresa.

Conseguimos ver tudo o que estava aberto nos dois parques, e repetimos algumas coisas porque eram boas de mais e tínhamos tempo.

Nunca choveu, as filas não eram enormes como me lembrava e os miúdos aguentaram-se ao andamento. São dias cansativos, mas que valem tanto a pena.

Toda a magia que envolve aquele local, a música, as personagens Disney por todo o lado, as paradas, os espectáculos... tudo vale a pena e digam o que disserem a magia da Disney é boa em qualquer altura da nossa vida.

Pequenas notas:

As montanhas russas são todas a partir de 1,20m ou 1,40m e isso limita o acesso aos mais pequenos;

Há algumas atracções que apresentam uma altura limite de 1,02m e o Micro ficou bem zangado por não ter atingido essa altura;

A comida a preços decentes resume-se a fast food;

O espectáculo do final do dia, ao fecho do parque é magnífico. 

Disney S.jpg

"Growing old is mandatory, but growing up is optional." - Walt Disney

De Paris...

Pela terceira vez na minha vida fui a Paris e à Disney, e mais uma vez adorei.

Confesso que não me agrada nada ouvir falar francês, é um língua que não me atrai, que acho pouco interessante na verdade, mas cada vez percebo mais e nos dias bons já consigo articular qualquer coisa. Não sendo propriamente fã da língua francesa, é um pouco incoerente que goste tanto de França... Sempre que vou a Paris relembro-me de como adoro aquela cidade, a imponência da construção Napoleónica e Haussmanniana, extremamente bem organizada e com edifícios cúbicos em avenidas largas, bairros estruturados e cheios de vida. 

Dos vestígios da "belle epóque" aos testemunhos dos anos loucos de Monmatre, à "Vie en Rose", tudo me faz viajar de certa forma para uma espécie de filme que só consigo ver lá.

Adoro as boulangeries, o marché aux poissons e as fromagerie. Perco-me facilmente a passear por lá só por passear.

É uma cidade cara, mas merece tanto, mas tanto uma visita. 

Desta vez fui com o homem, os miúdos e a minha mãe, tinha-lhe prometido que quando fosse à Disney com os miúdos a levava e assim foi. Para ela e para os miúdos era a primeira vez em Paris, por isso quis mostrar o principal no único dia que íamos lá passar.

Fizemos um tour mais ou menos pequeno que começou em Montmartre, com a visita ao Sacré-Cour onde ainda apanhámos uma parte da missa, o que foi bastante interessante. Depois descemos a pé, pela Place du Teatre e pelas ruazinhas cheias de pequenas lojas, peixarias, queijarias, padarias e restaurantes pitorescos até ao metro junto ao Moulin Rouge, com destino à Torre Eiffel. Subimos ao último andar da torre, apesar dos miúdos não estarem muito confiantes numa subida tão alta. Como o dia estava limpo, consegui mostrar à minha mãe toda a vista da cidade, e os miúdos acabaram por perceber que afinal não iam cair de lá de cima.

No Troncadero, apanhámos o Batobus, que é uma espécie de autocarro turístico, com paragem nos monumentos principais, mas em versão barco, possibilitando assim o tradicional cruzeiro no Sena. 

Desta forma visitámos ainda a magnífica catedral de Notre Dame, que não me canso de dizer que é linda e os Jardins do Louvre e Champs Élysées. 

Ao final do dia regressamos ao nosso apartamento. Reservei o apartamento no AirB&B como já fiz outras vez e mais uma vez a minha experiência foi excelente, o apartamento era muito bom, muito confortável e muito bem localizado, com padaria, supermercado e estação de RER à porta. Apesar de ser mais longe do centro de Paris, foi sem dúvida uma excelente escolha.

"We'll always have Paris"

Coisas #33

1 Coisa: Outra coisa que me enerva também no verão é aquelas pessoas que usam os chinelos de enfiar, tipo havaianas, dois números acima. Enerva-me, parece que andam com os chinelos do pai ou da mãe, como o meu puto mais novo!

 

2 Coisas: Há algo de mágico nas noites de verão, aquelas em que o sol se põe tarde, o calor começa a acalmar, ouvimos as rãs lá ao fundo e vamos para esplanada com pouca luz para os mosquitos não darem por nós. Eu já disse isto muitas vezes, mas eu gosto mesmo desta altura do ano.

 

3 Coisas: No últimos anos, férias de verão é algo pouco comum cá por casa, por isso adoptei o conceito, mini-férias de verão, assim a cada sexta-feira entro em modo férias e só me volto a conectar na segunda-feira seguinte, não é perfeito, mas garanto-vos que é bastante agradável.

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4 Coisas: Contínua a fazer-me muita confusão a forma como a notícia é apresentada no nosso país nos últimos tempos, não sei se fui eu que mudei, ou se foram eles que mudaram, mas cada vez mais me questiona acerca dos limites da liberdade de impressa e da privacidade de cada um.

 

5 Coisas: Uma das maravilhas desta época do ano é o pessoal que vai às compras, de chinelo e calção de praia e que quer se despachar porque precisa urgentemente de ir à praia e por isso reclama com toda a gente, porque está cheio de pressa e não está para estar em filas. Mas foi às compras... comprar uma cozinha... antes de ir para a praia... para entregar nem sei bem onde... Estranho certo???? (aconteceu-me no Ikea)

 

6 Coisas: A empresa está a meio gás, tenho boa parte do pessoal de férias e no escritório não está ninguém, gosto tanto disto assim vazio, até dá para andar descalça! 

 

Do Verão

O calor pode ter consequências devastadoras, tal como falei no post de ontem, mas há algo de mágico nesta altura do ano.

Sem dúvida que, o Verão, é a minha época favorita do ano.

Acho que gosto de praticamente tudo!

Gosto dos cheiros fortes das plantas e da terra, da brisa no final da tarde, da canção que as rãs cantam à noite e da reclamação das cigarras durante as tardes quentes.

Gosto de andar descalça, de comer na rua, de beber limonada, de dormir com pouca roupa, de ter luz até quase às dez da noite.

Gosto de ficar na praia até depois do sol se pôr, do cheiro a protector solar e sal, da areia quente, de mergulhos no mar, de bolas de berlim e de lavar os pés salgados antes de sair da praia.

Gosto de passear à beira-mar, brincar na areia com os miúdos, ler ao som do mar a sentir o quentinho nas pernas, adormecer ao sol e de almoçar na praia à sombra de um conjunto de guarda-sois que mais parece um acampamento.  

Gosto de melancia, de churrascos, de peixe assado e de gaspacho.

Gosto de juntar os amigos à volta da mesa, de andar de barco para ir para a praia, de conhecer novos locais, de beber gin, das noites quentes e de petiscar em vez de jantar.

Gosto do cheiro do after-sun na pele dos meus, da pele morena, das bochechas bronzeadas, de andar de chinelos, de vestir vestidos e de andar de carro de janela aberta.

Gosto de sentir o sol na cara, de sentir a areia morna debaixo dos pés e de ouvir o burburinho das pessoas.

Parece que toda a gente anda mais bem disposta e mais descontraída, cheira a férias, mesmo quando não estamos de férias, deitam-mo-nos mais tarde, acordamos mais cedo, fazemos planos para o fim de semana, vamos à esplanada à noite beber café, os miúdos estão de férias ou a meio gás. Parece que a vida é mais descontraída nesta altura do ano, ou pelo menos, eu gosto de tornar a vida mais descontraída nesta altura do ano.

Adoro praia, adoro sol, adoro esplanar, adoro quase tudo o que o verão nos dá. 

É claro que o verão também nos traz incêndios, mosquitos, calores insuportáveis, escaldões improváveis, longas horas no trânsito, filas intermináveis no supermercado, preços elevados, entre muitas outras coisas, mas honestamente prefiro ignorar tudo isso e aproveitar tudo de bom que esta época nos dá.

Bem Vindo Verão ;) 

 

 

Coisas #27

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1 Coisa: Fechar dois miúdos em casa, por mais de uma semana é uma violência. Estamos fechados em casa, com pequenas escapas, desde 10 de Março. As responsáveis são a varicela e o virus Mãos, Pés, Boca. Amanhã temos consulta para ter alta. Estamos os três em pulgas.

 

2 Coisas: Apesar de ter conseguido alternar com o pai, as permanência em casa e as presenças no trabalho, confesso que me habituava a esta coisa de trabalhar a partir de casa.

 

3 Coisas: Como é que se passa de um fim de semana com temperaturas acima dos 25ºC que nos fazem sonhar com o verão para os anunciados 15ºC com direito a neve acima do mil metros e tudo?

 

4 Coisas: No entanto hoje o sol contínua a brilhar por isso vou aproveitar.

 

5 Coisas: Tenho de começar as limpezas de primavera.

 

6 Coisas: Ontem foi dia do pai e há mesa tivemos três gerações de pais. Acho que somos sem dúvida uma família sortuda.

 

 

De Mais umas Mini-Férias

Visto ser um dado adquirido de que as nossas férias passaram a ser mini, o melhor é mesmo aproveitar.

Desta vez fomos ver os avós paternos e como o chefe do meu Homem não sabe estar quieto acabámos por passear por Braga também.

Depois de assistir ao Carnaval no sábado, no Domingo de manhã seguimos rumo a Santarém para a tradicional paragem para refeição, desta vez almoço. Tenho que confessar que estas viagens não seriam tão boas se não tivéssemos sempre tantas paragem estratégicas.

Quando chegámos a casa dos avós paternos, ao final do dia começou a chover e assim se manteve durante todo o nosso período de férias.

Vimos o Carnaval da terra, bem popular e talvez apenas perceptível para quem lá vive, vimos neve na serra, de longe, lemos, brincámos com os primos, comemos muito bem e a meio da semana, seguímos para Braga, porque o Homem tinha de ajudar os colegas do novo Hotel do grupo, com o sistema de reservas novo.

Em contra-partida tivemos direito a duas noites no hotel com pequeno-almoço, para os quatro.

Como o tempo estava tão inserto, acabámos por passear pouco, mas do que vi gostei. Braga é muito bonita, come-se bem e barato e vale a pena a visita sem dúvida.

Os miúdos adoram a cena de ficar no hotel, especialmente quando chegam ao quarto e vêm que lhe fizeram a cama, com os peluches deles. Acabou por ser giro, no entanto, não é simples aguentar dois putos fechados num quarto de hotel, por isso quando a asneira começava a aumentar saímos mesmo que fosse com ameaça de chuva. Ainda apanhámos uma molha, mas ao de leve. 

Em resumo li muito, escrevi, vi séries e filmes, brincámos juntos e vagueámos por Braga, como se não fossemos turistas, mesmo como eu gosto.

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Ainda regressámos a casa dos avós paternos para mais uns dias de mimos dos avós e no sábado fomos para casa dos padrinhos do Mini, mais uma paragem obrigatória, que me faz sentir já em casa. 

Adoro os rápidos momentos que passamos os sete, sim porque já somos sete, só é pena ser sempre tão pouco tempo. Adorei o pequeno D, que sorria para nós surpreendido por ter a casa cheia e o Mini e o Micro cheios de mimos para lhe dar. Foi tão giro vê-los juntos. Adorei ver a minha amiga tão feliz e centrada nesta nova fase da vida. Amava que vivêssemos mais perto. São daqueles que me fazem falta.

Chegámos a casa bem tarde, no domingo, porque estivemos com eles até ao limite. 

E na segunda voltámos à realidade, as mini férias passaram a correr, mais uma vez, mas como é óbvio é melhor mini do que nenhumas, por isso venham mais minis.