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Crónicas de uma Vida Pouco Privada

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Espaço dedicado à vida pouco privada de uma família de quatro, mãe, pai, mini e micro, gerido pela mãe que tenta não se esquecer de ser mulher e companheira quase todos os dias...

Da Dança

Desde sempre que amei dançar. Em miúda nunca consegui fazê-lo à séria. Fiz ginástica e natação à séria, mas o resto foi mais para ter mais uma actividade. Experimentei de tudo um pouco, ballet, jazz, hip hop, funky e não sei mais o quê. Mas a minha paixão sempre foi contemporâneo e anos depois, já em adulta e a trabalhar entrei na loucura de pertencer a um grupo de dança contemporânea, com direito a espectáculos pagos e tudo, pelo comando de uma miuda maravilhosa que entretanto se tornou minha amiga também. Foram quatro anos excelentes com a pausa para o nascimento do Mini. Voltei a sentir a adrenalina de me apresentar em publico e subir a um palco é uma sensação extraordinária. Sem nos apercebermos criámos ali uma pequena família, com tudo o que as famílias têm direito, amor, partilha, alegrias, tristezas, tudo. 

A Patricia ensinou-me que sim, sou uma bailarina, mesmo que tenha abraçado essa "profissão" já tarde e a verdade é que amo dançar e tenho saudades dos joelhos cheios de hematomas e das dores nas costas e de sentir a musica no corpo e me entregar. 

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FELIZ DIA MUNDIAL DA DANÇA

* E não, não sou eu. I wish...

 

Da Minha Vida de Destrambelhada

Por sugestão da Chic' Ana e porque adorei o post dela sobre o assunto, aqui vai a minha lista de dez peripécias mais marcantes.

1 - Quando era pequena, entrei pela adega do meu avó adentro e fui andando e derrubando garrafas pelo caminho. Só parei quando cheguei ao pé dele. Parte boa: ainda estavam vazias. Parte Má: parti mais de 20 garrafas de litro prontas a engarrafar.

2 - Bati com um guarda-chuva em mim própria e lasquei um dente.

3 - Bati com o nariz na porta ao sair do quarto dos putos. Chorei de dor e de irritação durante alguns minutos.

4 - Parti o dedo mindinho do pé, porque ia ralhar com o Mini. Isto a uma semana de um espectáculo de dança em que tinha de dançar com salto alto naquele pé.

5 - Para a minha parceira de ginástica não cair no chão apanhei-a com a cara, sim com a cara, andei com a cana do nariz roxa e queimada durante três semanas. Levantou-se a questão se seria vitima de violência em casa.

6- Na escola primária derramava o leite que eles davam ao lanche por cima de mim, dia sim, dia não.

7 - Pelo menos uma vez por semana deixo cair a torrada no chão, com a face barrada virada para baixo.

8 - Quando estava na universidade, a minha casa tinha um quadro eléctrico antigo onde era preciso trocar fusíveis quando o mandava abaixo, o que acontecia pelo menos uma vez de duas em duas semanas, porque me esquecia que não podia ligar a varinha mágica com o termoacumulador a trabalhar.

9 - Mandei mensagem ao ex namorado da minha "pseudo PT" a perguntar se íamos treinar no dia seguinte.

10 - Na brincadeira em casa de uma amiga, parti o vidro da porta de entrada porque lhe dei um encontrão para a tentar abrir.

 

Tenho a certeza de que há muito mais, mas estas foram as que me ocorram assim de repente.

Coisas #7

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1 Coisa: Acabei o primeiro, finalmente e comecei o segundo.

 

2 Coisas: As coisas que aparecem no facebook e nos lavam a vista.

 

3 Coisas: O Mini já anda a sonhar com o bolo de aniversário dele.

 

4 Coisas: No próximo mês já regresso ao meu horário normal, vai doer...

 

5 Coisas: Tenho de reorganizar o meu roupeiro, o tempo já mudou e ainda tenho a roupa mais fresca debaixo da cama. Adoro esta actividade.

No outro dia em conversa com umas amigas, elas tentavam convencer-me a  montar um negócio de "closet organizer" já que uma tinha utilizado os meus "serviços" e ficou fã. Confesso que é uma coisa que adoro fazer e acho que até tenho jeito. Um dia quando eu me fartar disto tudo... ou quando ganhar o euromilhões... não precisa de ser o prémio todo... torno-me "closet organizer".

Um ano de Micro

Faz hoje um ano que temos o Micro connosco. 

Faz hoje um ano que entrei no hospital, com a mala pronta tal como tinha prometido à minha "gina", já que por ela tínhamos posto o Miguel cá fora mais cedo. 

Faz hoje um ano que me induziram o parto, porque eu até sou boa nisto de fazer putos mas quando chega a hora de os parir a coisa não se dá. 

Faz hoje um ano que entrei no bloco de partos e disse que não queria epidural e as enfermeiras olharam para mim com cara de "esta passou-se". 

Faz hoje um ano que depois de pouco mais de uma hora de, digamos dores monstruosas, o Micro nasceu bem disposto e ligeiramente menos amassado que o irmão mais velho, mas nada bonito.

Faz hoje um ano que mudei de liga, subi de divisão e o jogo passou a ser um bocadinho mais exigente.

Faz hoje um ano que o meu coração cresceu mais um pouco para acomodar mais um amor.

Faz hoje um ano que sou mais feliz, porque tenho mais um com quem partilhar a vida boa que levo.

Não tem sido simples, o Micro é bem mais exigente que o irmão e bem mais mimado também, é um chorão e reclama de tudo. Mas é um amor de puto e enche-nos o coração de alegria todos os dias.

Mas o mais importante de tudo isto é que o Micro mostrou-nos um Mini que nós não conhecíamos, um Mini preocupado, carinhoso e brincalhão, que adora o irmão.

E a mim o Micro mostrou-me que testemunhar o amor entre irmãos é das melhores coisas do mundo.

Faz hoje um ano que a nossa família cresceu e se tornou um bocadinho mais feliz.

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Micro, espero que cresças um puto feliz, cheio de garra e de energia e que sejas tu próprio, faças o melhor que conseguires, nunca desistas de sonhar e lembra-te que estamos nisto juntos.

Ah e homens que lêem são mais atraentes :P 

Do Magnífico Fim de Semana

Oh what a day... Oh What a weekend...

Este foi daqueles que vale a pena recordar. Se ignorarmos o facto de sábado ainda ter chovido, domingo e segunda, foram magníficos. No domingo tínhamos o baptizado dos gémeos, na serra, bem longe... Todas as vezes que lá vou constato que aquilo fica mesmo longe mas é sempre tão bom estar lá, naquela aldeia ainda composta de gente, cheia de luz e paz.

Chegámos atrasados, como não podia deixar de ser, muita coisa para arrumar e o Micro doente também não ajudou. Mas chegámos e apanhámos a maior parte da cerimónia e comemos até cair e estivemos todos juntos em família que é o mais importante.

Os putos vibraram, fartaram-se de brincar, de correr, o Micro fartou-se de tentar comer pedras... enfim um dia excelente. 

O Mini andou sempre com os primos e é tão bom vê-los juntos, os pais foram criados comigo e ver que eles também são próximos como nós fomos, enche-me o coração. Adoro quando nos conseguimos juntar todos... é bom de mais. 

O dia esteve óptimo, um sol magnífico, e ficámos até ao sol se por, na rua e soube tão, mas tão bem.

Para vir embora tivemos que arrancar o Mini, porque ele estava decido a dormir lá com os primos, mesmo que o mais novo não quisesse, o Mini estava decidido a ficar com um dos outros dois. O regresso foi a dormir óbvio, depois de tanta loucura.

No ferido, no dia da Liberdade, fomos fazer um piquenique, já andava com esta ideia há algum tempo, queria muito fazer um piquenique no parque, acho que o espaço está magnífico e como o tempo estava óptimo aproveitámos. 

Foi piquenique com manta de retalhos e cesta de verga, tudo como deve de ser. Nós e os R´s. O tempo estava mesmo magnífico e estivemos na boa à conversa a curtir a Liberdade e os putos a jogar à bola e a subir a pirâmide de cordas do parque e  Micro a comer e a comer... claro. 

O nosso parque é muito agradável e devíamos fazer isto mais vezes.

Para acabar a tarde em beleza, e com um dia daqueles é claro que fomos comer um gelado à praia e passear na marginal, cheirar o mar e apreciar um pôr do sol lindo. 

 

 

Venham mais dias assim, por favor, já tínhamos saudades. Com este tempo parece tudo mais simples, bonito, brilhante. Adoro!

Da minha falta de sintonização

Desde que regressei ao trabalho depois da licença do Micro que sinto sérias dificuldades em sintonizar-me e entrar no meu ritmo normal de trabalho, coisa que antes para mim era quase como um estalar de dedos.

Sempre fui muito organizada e trabalho por objectivos concretos e escrevo tudo para não deixar nada para trás e crio listas de tarefas que tento manter actualizadas. Mas desde Setembro do ano passado tenho sentido sérias dificuldades em voltar a esse ritmo.

Confesso que desta vez a licença foi muito mais simples para mim e estava na boa em casa mais uns meses, sem problemas, coisa que da primeira gravidez seria impensável. Sim nós começamos a estupidificar em casa, mas desta vez acho que estava a conseguir gerir isso melhor, arranjei tanta coisa para fazer que estava adorar a minha vida sem horários e regressar ao trabalho não foi assim magnifico. A situação da empresa também não é a melhor e talvez isso ajude a minha falta de sintonização.

Ultimamente esta situação começava a incomodar-me, não sei não ser profissional e irrita-me bastante que ocorram erros ou atrasos por minha responsabilidade. Errar todos erramos é óbvio e eu assumo os meu erros, mas não gosto de falhar.

Mas estas últimas semanas têm sido bem melhores.

Comecei a usar a ferramenta "Tarefas" do Outlook e finalmente seis meses depois comecei a entrar no ritmo e a despachar assuntos, alguns que já andavam pendentes há mais de um ano. Isso deixa-me muito mais satisfeita comigo mesma e sem duvida que ajuda o meu humor, porque regressar a casa com a sensação de que não fizemos o que devíamos é muito desagradável.

Obrigada Windows, gosto muito de ti.  

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